Praticar desporto durante a gravidez? Claro que sim! Mais do que nunca! Não chegarei ao ponto de sugerir imitar Laurence de la Ferrière que, há uns anos, nos contou as suas aventuras a oito mil metros de altitude, quando estava grávida de cinco meses (proeza que exige longos meses de preparação e que está reservada a desportistas de alto nível). Não deixarei, porém, de aconselhar a prática de exercício, desde que a sua gravidez seja normal, que vá diminuindo a intensidade com o passar das semanas e, como é óbvio, que o seu obstetra esteja de acordo.
Importa, contudo, observar algumas precauções.
Primeiro: nada de esforço físico num ambiente quente e húmido. Segundo: nada de atividade em altitudes acima dos 2500 metros. Terceiro: nada de mergulho, devido às alterações da pressão e aos efeitos pouco conhecidos sobre o feto, por parte das misturas respiratórias gasosas contidas nas garrafas. Quarto: a sessão de desporto não deverá fazer subir a sua temperatura corporal acima dos 40 graus centígrados. Fique tranquila, não precisa de andar com um termómetro na mala, essas temperaturas só se atingem com esforços extremamente violentos.
À parte disto, NADA A ASSINALAR, ou quase... Repare que os especialistas (dou‑lhes carta branca) estão de acordo sobre um ponto: a pulsação não deve ultrapassar 70 por cento do máximo teórico. O cálculo é extremamente simples: tome 220, subtraia a idade da futura mamã e conserve 70 por cento do resultado obtido.
Não está claro? Pegue na calculadora, e tomemos como exemplo uma mãe de 35 anos...
220 – 35 = 185
185 ∑ 0,7 = 130
Conclusão: a nossa mamã de 35 anos não deverá ultrapassar as 130 pulsações por minuto no decurso
do seu esforço. E calha bem: corresponde, grosso modo, ao batimento
normal para uma caminhada em ritmo sustentado. Isto tudo para dizer que a
caminhada é uma prática recomendável para as mulheres grávidas, bem
como a natação, que evita os choques e os traumatismos articulares e
ainda traz os benefícios de uma massagem aquática, indicada para a mãe e
para o futuro bebé.
A vantagem da prática desportiva durante a gravidez é que prepara fisicamente a mulher para uma prova que também será física. Um parto não tem nada de anódino. E terá de contar com, pelo menos, dois meses (senão quatro, em caso de cesariana) depois do nascimento para poder voltar aos treinos. Se bem que criar uma criança é já um desporto...
Importa, contudo, observar algumas precauções.
Primeiro: nada de esforço físico num ambiente quente e húmido. Segundo: nada de atividade em altitudes acima dos 2500 metros. Terceiro: nada de mergulho, devido às alterações da pressão e aos efeitos pouco conhecidos sobre o feto, por parte das misturas respiratórias gasosas contidas nas garrafas. Quarto: a sessão de desporto não deverá fazer subir a sua temperatura corporal acima dos 40 graus centígrados. Fique tranquila, não precisa de andar com um termómetro na mala, essas temperaturas só se atingem com esforços extremamente violentos.
À parte disto, NADA A ASSINALAR, ou quase... Repare que os especialistas (dou‑lhes carta branca) estão de acordo sobre um ponto: a pulsação não deve ultrapassar 70 por cento do máximo teórico. O cálculo é extremamente simples: tome 220, subtraia a idade da futura mamã e conserve 70 por cento do resultado obtido.
Não está claro? Pegue na calculadora, e tomemos como exemplo uma mãe de 35 anos...
220 – 35 = 185
185 ∑ 0,7 = 130
Conclusão: a nossa mamã de 35 anos não deverá ultrapassar as 130 pulsações por minuto no decurso
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A vantagem da prática desportiva durante a gravidez é que prepara fisicamente a mulher para uma prova que também será física. Um parto não tem nada de anódino. E terá de contar com, pelo menos, dois meses (senão quatro, em caso de cesariana) depois do nascimento para poder voltar aos treinos. Se bem que criar uma criança é já um desporto...