A bijutaria pode ser a nossa melhor amiga, mas também pode destruir por completo a nossa imagem de marca. Há tempos, tive oportunidade de assistir a uma videoconferência em que a antiga secretária de Estado norte-americana Madeleine Albright era a principal oradora. Usava um vestido de corte impecável – perfeitamente adequado à ocasião – e, a ornamentá -lo, um broche de alfinete. Como a jóia me chamou a atenção, dei comigo, durante todo o discurso, a prestar mais atenção ao objecto e a tentar perceber o que era do que concentrada no que ela dizia.
Aprendi a usar os acessórios para sublinhar o ar sério e profissional que pretendo transmitir. Em contrapartida, quando quero atenuar essa imagem, limito-me a pregar um objecto de fantasia na lapela do casaco. Há um que, pela sua originalidade, atrai a atenção de toda a gente: três mulheres vestindo roupas coloridas, de braço dado e cabelos ao vento. É a minha maneira de dizer: pois bem, não sou propriamente para brincadeiras, mas também gosto de me divertir como toda a gente. Bem entendido, se um dia alguém me etiquetasse de frívola, mudaria logo de táctica.
Criteriosamente seleccionados, os acessórios contribuem para imprimir estilo e elegância ao vestuário, por vezes clássico em demasia.
Eles revelam elementos da sua maneira de ser que os outros poderão não detectar apenas pelas suas palavras e presença. Mas, quando são inapropriados ao contexto ou em excesso, podem prejudicar-lhe a credibilidade. As jóias têm uma linguagem própria para se expressar. Pondere bem no que pretende que elas digam.
Criteriosamente seleccionados, os acessórios contribuem para imprimir estilo e elegância ao vestuário, por vezes clássico em demasia.
Eles revelam elementos da sua maneira de ser que os outros poderão não detectar apenas pelas suas palavras e presença. Mas, quando são inapropriados ao contexto ou em excesso, podem prejudicar-lhe a credibilidade. As jóias têm uma linguagem própria para se expressar. Pondere bem no que pretende que elas digam.