O ioga tem a ver com muitas coisas, mas principalmente com aprender a permanecer numa posição desconfortável. Use isso onde quiser. No trabalho, nas relações, em casa, com os filhos ou na organização das suas finanças. O conceito serve para tudo.
Por exemplo, ao fazer a postura da árvore, tentando equilibrar-se num pé, pode pensar: Se mudar o meu peso ligeiramente para a esquerda, acho que consigo aguentar melhor. Se abrir o meu peito, talvez respire melhor e isto fica mais fácil. E depois, mais tarde, quando estiver numa reunião de trabalho difícil, dará por si a seguir os mesmos princípios: ajustando a sua postura, encontrando uma forma de respirar – e a situação torna- se mais fácil. Desta forma, o ioga muda tudo. Mas não é da noite para o dia. Praticamos vezes sem conta este tipo de pensamento porque leva tempo a incorporar. E quando o conseguimos, perdemo-lo e vamos à procura dele novamente. É por isso que se chama prática. Nunca o conseguimos dominar. Simplesmente permanecemos no caminho, sempre a descobrir novos cenários.