Gorduras monoinsaturadas (AGM) | Dr. Mark Hyman

Eis o essencial: os AGM fazem‑nos bem. Populações que consomem muito azeite e muitos frutos secos, como os Gregos e os Italianos, têm as taxas de doença cardíaca mais baixas do mundo (exceto no Japão, onde ingerem poucos AGM). As principais fontes de AGM nos alimentos são: azeitonas, azeite, abacates, banha, sebo (de vaca ou de ovelha), certos tipos de peixe e muitos frutos secos, incluindo macadâmias, amêndoas, nozes‑pecãs e cajus, só para referir alguns. As gorduras monoinsaturadas também se encontram nos laticínios e nos produtos animais.

Para os nossos antepassados, antes de haver agricultura, os AGM representavam cerca de metade da ingestão total de gorduras e entre 16 a 25 por cento do consumo total de calorias provenientes da carne, da medula óssea e dos frutos secos. Uma das únicas sociedades caçadoras‑recoletoras que ainda existem no planeta, os Hadza, partem os ossos dos animais que caçam e chupam a medula gorda, que é constituída por mais de 50 por cento de gorduras monoinsaturadas. A carne atual, alimentada com cereais, não tem muitos AGM, mas os animais criados em pastagens têm tantos como os animais selvagens, isto é, muitos.11
As gorduras monoinsaturadas são ricas em vitamina E e outros antioxidantes. Elas melhoram a sensibilidade à insulina e, por isso, reduzem o risco de diabetes, o risco de cancro da mama e a dor em pessoas com artrite reumatoide e promovem a perda de peso e reduzem a gordura abdominal.13  do Coração concorda. Uma maior ingestão de AGM está associada a melhores valores de colesterol, bem como a níveis mais baixos de oxidação do LDL (que tem de ocorrer para o LDL causar danos no corpo) e menor risco de coágulos sanguíneos e de AVC.12Comer mais gorduras monoinsaturadas beneficia imenso o coração e o sistema cardiovascular, razão pela qual a maioria dos cardiologistas recomenda a dieta mediterrânica. Até a Associação Americana do Coração concorda. Uma maior ingestão de AGM está associada a melhores valores de colesterol, bem como a níveis mais baixos de oxidação do LDL (que tem de ocorrer para o LDL causar danos no corpo) e menor risco de coágulos sanguíneos e de AVC.12.
As gorduras monoinsaturadas são ricas em vitamina E e outros antioxidantes. Elas melhoram a sensibilidade à insulina e, por isso, reduzem o risco de diabetes, o risco de cancro da mama e a dor em pessoas com artrite reumatoide e promovem a perda de peso e reduzem a gordura abdominal.13