1. Seja você mesmo um modelo de bondade. A bondade pode ser contagiosa: quando vemos alguém praticar um acto de bondade, é mais provável que sintamos o impulso de ajudar também. A pesquisa sugere que as crianças altruístas têm, pelo menos, um progenitor (por regra, do mesmo sexo) que passa deliberadamente valores altruístas aos filhos. Da mesma forma, as crianças em idade pré-escolar, com educadores bondosos que, de uma forma consciente, lhes servem de modelo ao ajudarem os outros, tendem a ser mais prestáveis e mais compreensivas verbalmente para outras crianças que se agridem.
2. Seja didáctico. Não de uma maneira enfadonha, mas inspiradora, como Martin Luther King Jr. Está provado que os ensinamentos que visam transmitir o amor e a compaixão por parte de adultos competentes, sobretudo adultos que têm influência directa sobre as crianças, inspiram estas últimas a ter um comportamento mais generoso. A palavra-chave é empatia: funciona melhor para ajudar as crianças a imaginar as emoções dos que estão a ajudar: “Acho que devíamos partilhar com as crianças pobres porque elas ficariam extremamente felizes e entusiasmadas se tivessem dinheiro para comprar comida e brinquedos. As crianças pobres não têm quase nada. Se todos ajudarem essas crianças, talvez elas não se sintam tão tristes.” contra “Acho que as pessoas devem partilhar com as crianças pobres. É, de facto, bom, doar aos meninos e meninas pobres. Sim, devemos dar dinheiro aos que são mais pobres do que nós. Partilhar é a atitude indicada.”
