Nada, na verdade, é tão linear como parece. Nem as crianças são pequenas, nem os pais são crescidos como aparentam. Elas nem sempre crescem e eles voltam, por dentro, muitas vezes para trás. Com o tempo, há quem se torne jovem e quem, entre as oportunidades que tem para crescer, vacile e envelheça. Com o tempo, há quem se torne génio e sábio, arrebatado, amável, terno, buliçoso e quem azede adoçando a ira de euforia. Com o tempo, há quem, de cada vez que muda, queira começar do zero, deixando de si quase tudo para trás; e há quem recrie tudo o que sabe, nunca partindo sem levar aquilo que os outros teimam em deixar.
Para quem envelhece, nada é eterno; para quem se recria, tudo é para sempre.
Para quem envelhece, a vida é um reconhecimento das falhas e das omissões dos outros; para quem se recria, tudo se resume a perceber que errar é aprender.
Quem envelhece morre todos os dias um bocadinho; quem se recria torna-se jovem sempre que aprende.
Para quem envelhece, nada é eterno; para quem se recria, tudo é para sempre.
Para quem envelhece, a vida é um reconhecimento das falhas e das omissões dos outros; para quem se recria, tudo se resume a perceber que errar é aprender.
Quem envelhece morre todos os dias um bocadinho; quem se recria torna-se jovem sempre que aprende.
Na verdade, nada é tão linear como parece e é por isso que todos aprendemos a desenhar quando nos
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