Treino da Emoção: um dos exercícios mais importantes dos pais na história do Universo
Quando perguntamos honestamente a nós mesmos qual é a pessoa mais importante das nossas vidas, a maioria de nós acha muitas vezes que são aqueles que, em vez de darem conselhos, soluções ou curas, optam por partilhar a nossa dor e com a mão tocar de forma suave e calorosa as nossas feridas.
HENRI NOUWEN
Neste ponto, muitos pais estão provavelmente a pensar que acabei de relatar a ciência do óbvio: as crianças obtêm melhores resultados quando os pais são sensíveis e afectuosos, coerentes e positivamente interessados. Sabemos isso por intuição.
Contudo, segue-se algo que pode não ser tão intuitivo: embora o amor, a dependência e a sensibilidade criem relações sólidas, não bastam para incentivar a inteligência emocional nas crianças. Os apegos seguros são um alicerce essencial para o conhecimento emocional, mas os pais precisam igualmente de “treinar a emoção” dos filhos, de os ensinar a lidar com emoções como a raiva, a ansiedade e o medo. Tal como os afectos seguros criam o ambiente seguro em que as crianças podem ser treinadas, o treino da emoção ajuda a construir e a manter ligações sólidas, ao mesmo 
tempo que desenvolve a lealdade e afecto entre pais e filhos; as duas coisas estão interligadas. Os pais que são treinadores de emoção possuem uma imensa sensibilidade em relação às emoções dos filhos, em parte porque vêem essas expressões emocionais – até mesmo a raiva e a frustração – como oportunidades de interagir com eles e de os ensinar. Eles escutam com empatia, ajudando as crianças a explorarem e a validarem os seus sentimentos. E não param por aí: ensinam os filhos a rotular verbalmente as suas emoções e, em seguida, impõem limites (“Não é justo bateres na tua irmã!”) ao mesmo tempo que ajudam a resolver os problemas.
tempo que desenvolve a lealdade e afecto entre pais e filhos; as duas coisas estão interligadas. Os pais que são treinadores de emoção possuem uma imensa sensibilidade em relação às emoções dos filhos, em parte porque vêem essas expressões emocionais – até mesmo a raiva e a frustração – como oportunidades de interagir com eles e de os ensinar. Eles escutam com empatia, ajudando as crianças a explorarem e a validarem os seus sentimentos. E não param por aí: ensinam os filhos a rotular verbalmente as suas emoções e, em seguida, impõem limites (“Não é justo bateres na tua irmã!”) ao mesmo tempo que ajudam a resolver os problemas.
