Duas pessoas podem sair do mesmo filme e uma delas vir agarrada às paredes, de olhos congestionados e lavada em lágrimas, deixando um rasto de lenços de papel, mais comovida pelo filme do que por qualquer outro filme na história do cinema, enquanto a outra pessoa vai direita à bilheteira e exige o dinheiro de volta porque achou que o filme era a coisa mais horrível alguma vez projetada num ecrã. Um filme, duas experiências muito diferentes. Porquê? Porque não tem a ver com o filme, e sim com quem vê.
O que as outras pessoas pensam sobre si não tem nada a ver consigo; tem tudo a ver com elas.
O truque é negar às críticas qualquer poder sobre si e, mais complicado ainda, não se deixar apanhar pelos elogios. Não há nada errado em corar e aceitar um elogio, mas se der por si sempre à procura de
aprovação exterior para se sentir suficientemente boa, ou moderna, ou talentosa, ou digna, está feita. Porque, se baseia o seu valor naquilo que os outros pensam de si, está a entregar o poder às outras pessoas e a tornar‑se dependente de uma fonte exterior para se sentir validada. E acabará à procura de algo sobre o qual não tem qualquer controlo, e se esse algo de repente se virar para outro lado, ou mudar de ideias e decidir que você já não é muito interessante, ver‑se‑á a braços com uma autêntica crise de identidade.
Tu és uma durona | Jen Sincero, Lua de Papel, o blogue de papel
aprovação exterior para se sentir suficientemente boa, ou moderna, ou talentosa, ou digna, está feita. Porque, se baseia o seu valor naquilo que os outros pensam de si, está a entregar o poder às outras pessoas e a tornar‑se dependente de uma fonte exterior para se sentir validada. E acabará à procura de algo sobre o qual não tem qualquer controlo, e se esse algo de repente se virar para outro lado, ou mudar de ideias e decidir que você já não é muito interessante, ver‑se‑á a braços com uma autêntica crise de identidade.
Tu és uma durona | Jen Sincero, Lua de Papel, o blogue de papel