Felizmente o nosso corpo tratou de criar alguns mecanismos de proteção contra a radiação UV. Um deles é o facto de a pele se bronzear quando em contacto com o sol. A radiação UV‑A resulta num bronzeamento rápido, que ocorre de imediato e durante o período em que se está exposto. Partículas de melanina já previamente preparadas são empurradas mais para junto da superfície, tornando‑se também visíveis precursores da melanina que ainda não são castanhos. Esse bronzeado apresenta por isso uma cor de um castanho mais acinzentado.
Não dura muito e a proteção do material genético que proporciona não é muito eficaz.
Mais protetor é o efeito desencadeado pela radiação UV‑B, que estimula a formação de novos pigmentos, o que pode durar até três dias, mas que protege melhor o material genético. O resultado é uma cor algures entre o castanho acobreado e o castanho da cor do café.
A melanina, o pigmento que o nosso corpo produz, protege da perigosa radiação UV, uma vez que preventivamente se desloca para junto dos núcleos das células, passando a atuar como uma espécie de «creme de proteção solar interno». A produção de melanina é estimulada simultaneamente
por essa mesma radiação.
Mais importante ainda para a proteção das células é o engrossamento da epiderme, o que leva a uma redução da quantidade de radiação perigosa absorvida. A formação desta «calosidade» demora até três semanas. Assim, quem estiver com a pele ainda completamente branca ao ir de férias, terá ao fim de três longas semanas de praia conseguido criar uma útil «calosidade» – mesmo a tempo de voltar ao trabalho.
Se deixar de ser necessário, esse engrossamento da epiderme desaparecerá, por descamação. É por isso que, depois de umas férias ao sol, é frequente a pele apresentar um aspeto seco e ficar coberta por muitas pequenas escamas. Costuma então dizer‑se que se está a pelar.
É claro que esfregar creme de nada serve, pois neste caso a pele está a fazer aquilo que tem mesmo de fazer: descamar, livrar‑se do que está a mais, dizer adeus à tal «calosidade»!
Mais protetor é o efeito desencadeado pela radiação UV‑B, que estimula a formação de novos pigmentos, o que pode durar até três dias, mas que protege melhor o material genético. O resultado é uma cor algures entre o castanho acobreado e o castanho da cor do café.
A melanina, o pigmento que o nosso corpo produz, protege da perigosa radiação UV, uma vez que preventivamente se desloca para junto dos núcleos das células, passando a atuar como uma espécie de «creme de proteção solar interno». A produção de melanina é estimulada simultaneamente
por essa mesma radiação.
Mais importante ainda para a proteção das células é o engrossamento da epiderme, o que leva a uma redução da quantidade de radiação perigosa absorvida. A formação desta «calosidade» demora até três semanas. Assim, quem estiver com a pele ainda completamente branca ao ir de férias, terá ao fim de três longas semanas de praia conseguido criar uma útil «calosidade» – mesmo a tempo de voltar ao trabalho.
Se deixar de ser necessário, esse engrossamento da epiderme desaparecerá, por descamação. É por isso que, depois de umas férias ao sol, é frequente a pele apresentar um aspeto seco e ficar coberta por muitas pequenas escamas. Costuma então dizer‑se que se está a pelar.É claro que esfregar creme de nada serve, pois neste caso a pele está a fazer aquilo que tem mesmo de fazer: descamar, livrar‑se do que está a mais, dizer adeus à tal «calosidade»!
