O rabanete: virtude e simplicidade | Michel Cymes

Está preocupado com a sua saúde cardiovascular? Eu também. Gostaria de proteger­‑se do cancro? Eu também. Para maximizar as hipóteses, é preciso consumir legumes, da forma mais regular possível, sobretudo da família dos crucíferos. Quais são? O nabo, a couve­‑rábano, a couve­‑flor, os brócolos e o rabanete.
Demoremo­‑nos um pouco neste último.

Vermelho ou branco, pode ser roído e tem um ligeiro trago picante que nos refresca. As suas propriedades antioxidantes fazem dele um alimento a ter em conta. Aliás, o que há de bom no rabanete é que ele é totalmente comestível: até se lhe podem comer as folhas! Quanto a comê­‑lo, cru ou cozido, é consigo.
Cru, o rabanete impõe­‑se como acompanhamento do aperitivo ou em saladas. As suas melhores https://www.leyaonline.com/pt/livros/saude/viver-melhor-e-mais-tempo/companhias são o atum, a pera­‑abacate, o tomate, o ovo cozido ou o milho doce. Não poderá dizer que não tem opções. Tome nota de que o rabanete também pode ser raspado e misturado com manteiga sem sal para acabar em cima de uma tosta.
Se optar por rabanete cozido, saiba que nem precisa de ser cortado. Basta um quarto de hora de cozedura ao vapor, depois deixe arrefecer e passe­‑o num molho de manteiga e sumo de laranja. É simples, é bom, e é apenas uma sugestão entre tantas outras.