Seja o que for que estiver a fazer, pergunte a si próprio: “Qual é o meu estado de espírito?”
DALAI LAMA
DALAI LAMA
A vida tornou-se muito desgastante para muitas crianças e para os seus pais superocupados. Esse aumento de stress pode resultar em raiva e ansiedade. Afecta igualmente o rendimento escolar dos estudantes porque lhes perturba o raciocínio e interfere com a sua aprendizagem. Visto que o stress emocional pode prejudicar a nossa capacidade de aprender e de recordar, é sobretudo importante para os pais que descubram uma forma de diminuir o stress na vida dos filhos e os ensinem a lidar melhor com ele.
Neurocientistas do Wisconsin e psicólogos da Carolina do Norte estão a pesquisar provas científicas para encontrar uma maneira inacreditavelmente simples (e barata!) de lutar contra o stress do quotidiano. As crianças, enquanto brincam, compreendem, por experiência própria, algo que os budistas já compreenderam há muito tempo: o “poder do agora”, de viver o momento presente. Igualmente designado de meditação, esse estado, que consiste em estar atento e ter consciência do que acontece no presente, comporta importantes benefícios para o nosso bem-estar, incluindo a nossa capacidade de lidar com o stress.
As pessoas contemplativas tendem a ser mais autoconfiantes, extrovertidas e agradecidas. São menos stressadas, neuróticas, ansiosas e deprimidas, talvez porque, geralmente, vivem menos experiências negativas e emoções desagradáveis. A meditação também se associa a
> Emoções mais intensas, agradáveis e positivas
> Maior autoconhecimento, que constitui uma componente-chave do autocontrolo
> Maior empatia e sintonia com os outros
As pessoas contemplativas tendem a ser mais autoconfiantes, extrovertidas e agradecidas. São menos stressadas, neuróticas, ansiosas e deprimidas, talvez porque, geralmente, vivem menos experiências negativas e emoções desagradáveis. A meditação também se associa a
> Emoções mais intensas, agradáveis e positivas
> Maior autoconhecimento, que constitui uma componente-chave do autocontrolo
> Maior empatia e sintonia com os outros
As crianças que aprendem a estar “totalmente presentes” – que aprendem a praticar a meditação – denotam tendência para um melhor rendimento escolar porque se concentram e lidam mais facilmente com situações de stress. Um estudo demonstrou que as crianças que praticaram respiração consciente (ver Para Pôr em Prática: Ensine Os Seus Filhos a Meditar, p. 195) nas aulas tinham maior capacidade de descontracção e tomavam decisões mais acertadas sempre que confrontadas com conflitos. Estavam mais atentas e, quando se distraíam, tinham maior capacidade de voltar à tarefa que estavam a executar. Também se mostravam menos ansiosas antes de fazerem testes.
A meditação cultiva o equilíbrio emocional. Sempre que as nossas emoções não estão activas – como quando lidamos com o stress fechando-nos –, a vida parece necessitar de significado. Isso pode fazer com que nos sintamos entorpecidos e deprimidos. Porém, quando as nossas emoções estão superactivas, tornando-se excessivas e dramáticas (isso acontece-me e às minhas filhas quando estamos muito cansadas), a vida parece caótica e sufocante. Praticar a meditação ajuda-nos a encontrar aquele fugaz equilíbrio entre o caos e o tédio, entre o drama e a sua asfixia.
Talvez um dos maiores benefícios da meditação – sobretudo para as crianças que podem errar, levadas pela impulsividade – seja o de ajudar a adquirir a capacidade de pensar antes de agir. Essa simples pausa pode ajudar-nos a ponderar opções que podíamos não ter considerado se agíssemos mais impulsivamente. Permite-nos ser flexíveis, criativos e dar rendimento.
A meditação cultiva o equilíbrio emocional. Sempre que as nossas emoções não estão activas – como quando lidamos com o stress fechando-nos –, a vida parece necessitar de significado. Isso pode fazer com que nos sintamos entorpecidos e deprimidos. Porém, quando as nossas emoções estão superactivas, tornando-se excessivas e dramáticas (isso acontece-me e às minhas filhas quando estamos muito cansadas), a vida parece caótica e sufocante. Praticar a meditação ajuda-nos a encontrar aquele fugaz equilíbrio entre o caos e o tédio, entre o drama e a sua asfixia.
Talvez um dos maiores benefícios da meditação – sobretudo para as crianças que podem errar, levadas pela impulsividade – seja o de ajudar a adquirir a capacidade de pensar antes de agir. Essa simples pausa pode ajudar-nos a ponderar opções que podíamos não ter considerado se agíssemos mais impulsivamente. Permite-nos ser flexíveis, criativos e dar rendimento.