Pão de Superalimentos | Ella Woodward

Este Pão de Superalimentos1 é um dos meus alimentos básicos. Tenho sempre umas fatias no congelador, porque é a base da minha refeição de cinco minutos preferida. Adoro torrá‑lo e depois barrá‑lo com abacate esmagado, húmus caseiro (p. 106), fatias grelhadas de tomate polvilhadas de sementes ou rebentos de feijão, para um toque crocante. Também é fantástico para acompanhar uma sopa ou salada e tornar a refeição mais completa. Pode fazer vários pães ao mesmo tempo, fatiá‑los e congelar, de forma a poder tirar apenas a quantidade de fatias que pretende.



Para 1 pão
1 caneca de amêndoas (200 g)
1 ½ canecas de sementes de abóbora (260 g)
1 caneca de farinha de arroz integral (200 g)
½ caneca de sementes de girassol (85 g)
3 colheres de sopa de pó de casca de semente de psílio (ver Dica)
3 colheres de sopa de mistura de ervas secas (eu uso ervas de Provença)
2 colheres de sopa de sementes de chia
sal e pimenta

Coloque as amêndoas e 1 caneca de sementes de abóbora num processador de alimentos e bata até elas ficarem em pó.
Ponha a farinha numa tigela grande, junte‑lhe todos os ingredientes secos e misture‑os bem.
Adicione 2 canecas (600 ml) de água fria e mexa tudo. Reserve durante cerca de 1 hora, período ao longo do qual toda a água vai sendo absorvida e a mistura se vai tornando homogénea.
Decorrida 1 hora, pré‑aqueça o forno a 200ºC (ventilado 180ºC).
Coloque a massa num tabuleiro. Não faça o pão demasiado alto, para evitar que a massa não coza https://www.leyaonline.com/pt/livros/culinaria-e-gastronomia/as-delicias-de-ella/bem; deverá ter apenas 5‑7 cm de altura.
Deixe o pão cozer durante 45 minutos, até que a superfície fique dourada e, ao espetar uma faca no centro da massa, esta saia limpa.

Dica
O pó de casca de semente de psílio não tem substituto, porque é este ingrediente que permite unir a massa. Pode adquiri‑lo online ou nas lojas de comida natural.

Onde estão as escadas? | Dr. Michael Mosley com Peta Bee

A sociedade moderna conspira de muitas formas para queimarmos o mínimo de calorias possível, sendo o exemplo mais óbvio o carro. No entanto, um dos meus problemas principais são as escadas. Porque é que as escadas dos edifícios são tão difíceis de encontrar e usar? Eu procuro usar as escadas sempre que posso, mas muitas vezes elas estão escondidas num local inacessível. E normalmente também não são nada convidativas.


As escadas rolantes e os tapetes rolantes são igualmente maus. Logo que as pessoas entram numa escada rolante param, bloqueando a passagem às outras pessoas. O mais deprimente é que, apesar do que sabemos acerca dos benefícios do movimento, o desenho arquitetónico moderno parece levar-nos na direção oposta.
Quando os cientistas do desporto na Universidade de Loughborough analisaram a acessibilidade de escadas em centros comerciais, aeroportos e outros espaços públicos recém-construídos, constataram que havia muito poucas. Os arquitetos desenham os novos edifícios com escadas rolantes e elevadores para cumprir os requisitos de acesso – em que as escadas não existem para ser usadas, a não ser numa evacuação por motivo de incêndio.
No entanto, como o professor Gregory Heath da Escola de Saúde Pública da Universidade do Tennessee referiu repetidamente, uma das melhores formas de tornar as pessoas mais ativas é colocar sinais motivacionais a sugerir a utilização das escadas em alternativa aos elevadores. É claro que só funciona se conseguirem encontrá-las.
O nosso conselho? Procure as escadas e use-as sempre que puder. Elas não existem apenas para o HIT. Também pode usá-las para ir de um piso para outro.

Regras para quando a criança dormir fora de casa | Dr. Eduard Estivill

• Saídas de fim-de-semana e férias: Não é preciso que viajem com mais malas do que os reis magos, de modo a levarem o quarto completo do vosso filho atrás. Mas nunca se esqueçam de levar o Xico dele e as suas chuchas (no caso de ainda usar). Se a criança já for mais velha e conseguir compreender uma conversa mais ou menos simples, deve explicar-lhe que a cama onde irá dormir nos dias em que estiverem fora de casa é a exceção e que o normal é dormir como faz todos os dias, no seu quarto.


• Em casa dos avós: Os pais educam os seus filhos, enquanto os avós mimam os seus netos. Mas os mimos, sempre tão recomendáveis e maravilhosos, podem dar cabo do tratamento, por isso não é aconselhável que a criança durma em casa dos vossos pais e sogros nas primeiras noites. Esperem que passem pelo menos dez dias desde que começaram, para que o vosso filho esteja mais “acostumado” a dormir bem. Uma vez passado o período inicial já podem deixar que os avós cuidem do neto sem os atormentar com uma série de instruções, porque, de qualquer maneira, eles vão fazer o que bem entenderem. Assim, bastará que lhes expliquem superficialmente os princípios básicos do tratamento: que os façam compreender que a hora de ir dormir não é negociável e que a criança deve dormir com o seu boneco e as suas chuchas (se as usar).
Não se aborreçam se eles depois improvisarem, porque a criança compreenderá que a estadia com os seus avós é tão excecional como as férias, e que o modelo que deve seguir, que lhe dá segurança, é o que os seus pais lhe ensinaram.
Seria diferente se, por alguma circunstância, o vosso filho tivesse que dormir com os avós diariamente. Nesse caso deveriam seguir o Método à risca, tal como vocês.
Se quem adormece a criança todos os dias é a babysitter, esta também terá de seguir os passos explicados.
• Na creche: Os educadores e auxiliares não fazem distinção entre umas crianças e as outras. Pelo https://www.leyaonline.com/pt/livros/familia/o-metodo-estivill/contrário, os seus horários e rotinas estão muito organizados. Por essa razão, as crianças sentem-se seguras e dormem sestas tranquilas.
Sabem sempre o que farão as suas professoras – todos os dias o mesmo, à mesma hora, no mesmo lugar e com os mesmos elementos externos. De modo que na escola não é preciso explicar nada; devem apenas concentrar-se naquilo que farão em casa, para que a criança sinta a mesma segurança e não tenha problemas para dormir a sesta.

Sem glúten, com desconfiança | Michel Cymes

Encontramo­‑lo na massa, nos bolos, nas sopas, nos molhos, no pão – designadamente no miolo –, comemo­‑lo desde sempre, por via do trigo e do centeio, e eis que, subitamente, parece que é veneno! Anátema sobre o glúten! Estará a infestar a nossa alimentação e será o causador de todos os nossos males: enxaquecas, depressões, náuseas, insónias, artrose, asma, irritação de pele e até mesmo esclerose e esquizofrenia, deixo de lado umas ainda piores.
Desde a publicação do livro do cardiologista americano William Davis, no qual ele dá a garantia de que os seus pacientes tinham saúde para dar e vender depois de se terem livrado do glúten, que a onda nunca mais parou de ganhar terreno. Já li aqui e ali que, do outro lado do Atlântico, um terço da população estaria a tentar banir o glúten da sua alimentação (confesso que estes números me parecem difíceis de verificar, mas a tendência é inegável), e constato que, deste lado do Atlântico, o impulso vai no mesmo sentido.
Evolução justificada ou simples histeria?
Eu desconfio das modas. Muitas vezes, servem para ocultar operações comerciais sumarentas. Mas também não sou surdo e consigo ouvir os testemunhos de pessoas que afirmam que a adoção do regime gluten­‑free transformou o seu dia a dia para melhor.
No entanto, como sou médico, tenho tendência para remeter para as demonstrações científicas. Ora, até à data, nenhum estudo (e salto a maior parte deles, pois quase todos se contradizem) permitiu concluir que o glúten seja responsável por todas essas maleitas.
Das duas uma: ou se é intolerante ao glúten ou não.
Para o primeiro caso (que diz respeito a um por cento da população portuguesa) há uma designação, a doença celíaca, e é do foro médico. É preciso ir a uma consulta. Os sintomas são identificados e o tratamento implica uma dieta sem glúten que deve ser seguida à risca.
https://www.leyaonline.com/pt/livros/saude/viver-melhor-e-mais-tempo/No segundo caso, qualquer inclinação para o gluten­‑free releva, de um ponto de vista estritamente médico, de uma moda, de autossugestão, ou de uma opção cultural, que é, posso garantir, eminentemente respeitável. E constrangedora: passa a ser muito mais difícil aceitar um convite para jantar, ir às compras ou ao restaurante. Mesmo que o comércio se organize para dar resposta: florescem diariamente mercearias, sites na internet, restaurantes e espaços dedicados nos supermercados. Nem é preciso mencionar que os produtos aí expostos são mais caros do que os produtos clássicos...

Erro n.o 20 - Dizer a Verdade, Toda a Verdade e Só a Verdade | Dra. Lois P. Frankel

O que levará as mulheres, muito mais do que os homens, a ser incapazes de resistir ao impulso de despejar toda a verdade a seu respeito, ainda que ela as possa desacreditar ou fazer mossa? Num estudo recente, pediu-se a um conjunto de homens e de mulheres que se descrevessem. Os homens, independentemente do aspecto, usaram termos concretos e positivos (ou, no mínimo, neutros).



“Meço 1,83 m, tenho cabelo castanho, peso 88 kg e uso bigode”, disse um dos inquiridos, um homem já maduro e a atirar para o corpulento.
Pois. E eu sou a Julia Roberts. Já as mulheres usaram expressões menos abonatórias, do estilo: “Estou a ficar com cabelos brancos, preciso de perder uns quilos, não tenho muito mau aspecto…”
O mesmo se passa quando se pedem informações a uma mulher acerca de um projecto que deu para o torto. Ela responsabilizar-se-á por as coisas não terem corrido bem e apontará tudo aquilo que deveria ter feito e não fez. Como procedem os homens numa situação idêntica? Mais uma vez, são objectivos, não deixando nenhuma ponta por onde lhes possam pegar. Um homem acusado de ser o responsável por uma má metodologia defendeu -se, dizendo: “O problema não foi a metodologia, mas o facto de ela não reflectir os parâmetros do processo.” E – pergunto eu – quem foi que concebeu a metodologia?
Anne Mulcahy, presidente e directora-geral da Xerox, descobriu à sua custa que contar a verdade nua e crua pode acarretar problemas. Ao iniciar funções, durante um encontro de investidores, deu a saber
ao mundo inteiro que a empresa tinha “um modelo negocial insustentável”.
No dia seguinte, as acções da Xerox na bolsa perdiam 26 por cento do seu valor. Anne Mulcahy pensou que, uma vez que não era segredo para ninguém que a firma atravessava dificuldades, seria óbvio que o modelo empresarial não era bom. “Olhando para trás”, admitiu ela mais tarde, “eu https://www.leyaonline.com/pt/livros/ciencias-sociais-e-humanas/gestao/as-boas-raparigas-nao-sobem-na-vida/deveria ter formulado o que disse de forma diferente, por exemplo: ‘A empresa reconhece a necessidade de introduzir alterações no seu modelo empresarial.’” E, embora continue a preconizar a franqueza, não deixa de alertar para certos “pormenores que, usados fora de contexto, desvirtuam o teor do que se diz”.
Ao que tudo indica, Anne Mulcahy ainda não aprendera a arte de “dar a volta” a uma situação. Dizer a verdade não exige que mostremos o ângulo que menos nos favorece. Requer, isso sim, uma descrição honesta e objectiva dos factos, sem sentimentos de culpa nem autoflagelações.

Crianças 8 e 80 | Eduardo Sá

"Ele é capaz do melhor e do pior" (que tem uma variante mais aritmética: "ou é 8 ou 80"") será uma das frases mais comuns de algumas mães, a propósito da relação dos seus filhos com os resultados escolares. E representa, na maior parte das vezes, desempenhos muitos oscilantes, onde tão depressa as crianças têm uma nota em redor dos 20%, no teste de uma dada disciplina, como, logo a seguir, têm (num outro teste) uma de 80%.
 
Noutras circunstâncias, estas crianças "de extremos", "bloqueiam" muitas vezes na primeira pergunta (é claro que isso depende do dia, da disciplina e, como não podia deixar de ser, dessa primeira pergunta de um teste) e, a partir daí, as respostas parecem "engasgar-se", numa espécie de "reacção em cadeia" quase imparável. Noutras, ainda, parece dar-se um "curto-circuito" que, para a maior parte dos pais, fica entre o enigma e o mistério, quando, em vez de uma criança indicar "todos os elementos que não são líquidos", numa dada pergunta, as respostas esclarecem todos aqueles que o são. Como se os enunciados fossem lidos, invariavelmente, "na diagonal" ou numa confusão permanente entre "figura e fundo", que deixa os pais incrédulos, atónitos e - como não podia deixar de ser - em fúria. Mas, para que tudo se torne mais inacreditável, as mesmas crianças que parecem "bloquear", quando nada o faria esperar (ou que, por vezes, "bloqueiam" tão completamente que tão depressa deixam mais de metade do teste "em branco", como chegam a recusar-se a iniciá-lo), mal são chamadas a uma sala ao lado da sua e lhes é pedido que "tentem" responder ao mesmo teste, diante do qual "bloquearam" - mas, agora, numa relação a dois com a sua professora - têm desempenhos, inequivocamente, bons (ou, mesmo, muito bons), podendo repetir-se este "enredo" várias vezes, nos testes seguintes. E - qual golpe de misericórdia - sempre com estas crianças a reagirem a cada teste com um mesmo "idioma", cuja a intenção será sossegar os pais: "correu bem" quererá significar, com "tradução simultânea", que a nota que está para vir andará pelo "satisfaz"; "correu mais ou menos", se Deus não se distrair jogando dados com o Universo, que estará para chegar uma "negativa alta" (como elas gostam de dizer) ou - quem sabe? - um 50%. Quando, finalmente, este "furacão" já vai longe de mais, e os pais ralham, rezingam ou ameaçam, é habitual que estas crianças preparem os pais para alguma taquicardia exagerada, guardando o teste muito fraco para a altura em que haja outro com uma classificação um pouco mais composta (preparando-os com "o clássico": "Tenho duas notícias... Queres que comece pela boa ou pela má?..."). Às vezes, "acontece" que "se esquecem" de dar o teste aos pais, para que eles o assinem. Chegando, no "limite dos limites", a poupá-los a mais um "desgosto", assinando-o por eles... E, tudo isto, com os pais numa "montanha russa" não muito diferente das notas dos filhos, oscilando entre as ameaças mais austeras ("Ou ganhas juízo ou ficas sem PlayStation até às férias", é um "hit" que colhe alguma unanimidade entre as mães) e um apelo, com muito menos "power", em que, de voz quase tremelicante, "encurralam" uma criança numa espécie de SOS do género: "Mas explica, por favor (quando é que a fúria de mãe se adocica até parecer suplicante?...), à mãe o que é se passou?..." é razoavelmente comum.

Não se compare aos outros | Jen Sincero

Já lhe aconteceu fazer algo de que se orgulha muito e sentir‑se nos píncaros, até ver que outra pessoa fez algo semelhante que, aos seus olhos, é melhor, e de repente sentir‑se triste?


A comparação é a maneira mais rápida de sugar a alegria da vida.

O que as outras pessoas fazem não é da nossa conta. Tudo o que interessa é que estamos divertidas e contentes com o que estamos a criar. A nossa singularidade é precisamente o que nos torna fantásticas – decidir que a singularidade de outra pessoa é melhor do que a nossa não é propriamente uma coisa muito simpática.
Imagine como seria o mundo se os maiores heróis sucumbissem aos perigos da comparação. E se Marilyn Monroe se comparasse com Kate Moss e decidisse que tinha de perder as curvas? Ou se os tipos dos Led Zeppelin se comparassem com Mozart? Meu, aquele tipo era demais. Muito melhor do que nós alguma vez conseguiremos ser, e nem sequer tinha baterista. Se calhar devíamos livrar‑nos da bateria e acrescentar umas harpas.
Cada um de nós é mais do que suficiente. Fuja das comparações como se fossem a peste negra.

Evite o «jet­‑lag» | Michel Cymes

O jet­‑lag. Toda a gente já levou com o jet­‑lag ou irá levar.
Toda a gente inclui­‑o a si!



É difícil escapar­‑lhe, apesar de existirem alguns dispositivos concebidos para limitar os seus efeitos. Não há nada mais desagradável do que optar por umas férias retemperadoras num destino distante e perder o seu efeito benéfico à saída do aeroporto...
Já imaginou o diálogo:
– Eh pá, estás a precisar de umas férias!
– Obrigado, cheguei agora mesmo...
A primeira pergunta que devemos fazer diz respeito à direção em que partimos: Leste ou Oeste? Xangai ou Los Angeles? Banguecoque ou México? É que faz diferença... Antes de uma viagem para Leste, altere o seu ritmo aos poucos, deitando­‑se cada dia mais cedo. Se viajar para Oeste, faça o contrário. A ideia é preparar­‑se ao longo de alguns dias, de modo gradual.
Seja qual for o destino, evite tomar soporíferos durante o trajeto, limite o consumo de cafeína e, se https://www.leyaonline.com/pt/livros/saude/viver-melhor-e-mais-tempo/possível, acerte as refeições com as horas do país de destino. Outra coisa importante, se for boa boca, deve fazer refeições ligeiras.
Finalmente, uma vez chegado ao destino, continue a adaptar­‑se... Se viajou para Leste, a ideia será aproveitar ao máximo a luz da manhã e evitar as noitadas. Se viajou para Oeste, faça o inverso. Isto é, seja matutino em Pequim e notívago em Nova Iorque!
Já agora, se estiver prestes a embarcar... boa viagem!


A melatonina pode ser a solução para o jet­‑lag, mas cuidado: só deverá tomá­‑la se se deslocar para Leste, quando o seu relógio biológico anda atrasado em relação à hora local. Evitará segregá­‑la demasiado tardiamente. Não deverá comprá­‑la na internet, como é óbvio, mas sim na farmácia depois de ter consultado o seu médico.

Panquecas de trigo-sarraceno com molho de mirtilos | Vânia Ribeiro

Antes achava que fazer panquecas era aborrecido e complicado, hoje não passo mais de uma semana sem fazer estas delícias que se preparam em menos de 15 minutos.
Qualquer altura é boa para comer panquecas, por isso, aqui fica uma sugestão com base de trigo-sarraceno e um molho de mirtilos delicioso!



8 a 10 panquecas
Massa das panquecas:
200 g de farinha de trigo-sarraceno
1 banana bem madura
300 ml de leite vegetal
1 colher de chá de fermento
1 colher de chá de canela em pó, opcional
1 colher de sobremesa de óleo
de coco, opcional

Molho de mirtilos:
150 g de mirtilos
1 colher de sopa de sumo de limão
1 colher de sobremesa de xarope de ácer, opcional
 
Para servir:
Mirtilos frescos
Molho de mirtilos

Tempo de preparação: 15 min.
Numa tigela juntar a farinha de trigo-sarraceno, o fermento e a canela. Envolver e reservar.
Num processador de alimentos ou liquidificador juntar a banana e o leite vegetal. Triturar até ficar um creme homogéneo. Aquecer uma frigideira antiaderente com um pouco de óleo de coco, juntar cerca de três colheres de sopa da massa e achatar para dar o formato redondo da panqueca. Deixar cozinhar durante dois a três minutos (ou até se soltar do fundo da frigideira) e com uma espátula virar a https://www.leyaonline.com/pt/livros/culinaria-e-gastronomia/as-5-cores-da-cozinha-saudavel/panqueca. Deixar cozinhar por mais um a dois minutos. Repetir o processo até terminar toda a massa.
_____
Colocar todos os ingredientes numa panela pequena e deixar cozinhar durante cerca de cinco minutos. Quando os mirtilos estiverem quase desfeitos triturar com uma varinha mágica e coar com um passador de rede para obter um molho mais aveludado. No entanto, este passo pode ser omitido.
_____
Sobrepor as panquecas, regar com o molho de mirtilos e servir com mirtilos frescos.

Faça um quadro de aspirações | Jen Sincero

A nossa mente pensa em imagens. Se alguém diz um cavalo com batom vermelho, criamos instantaneamente uma imagem mental de um cavalo com batom vermelho. Alimentar a mente com imagens das coisas e experiências que queremos manifestar – a casa de sonho com a piscina infinita no México, estar deitada na areia da praia com o seu amante maravilhoso, fazer voluntariado e ajudar crianças a aprender a ler na biblioteca local, rir até às lágrimas com os amigos – é extremamente poderoso, porque a mente envia essa imagem para a Energia Mãe que começa o processo de a concretizar. 



Recorte imagens de sítios, pessoas, coisas e experiências que deseja na vida, cole‑as num quadro e pendure ‑o num sítio onde o consiga ver o dia inteiro. Já vi pessoas terem resultados extraordinários com isto. Manifestaram, até ao mais ínfimo pormenor, exatamente a casa, ou a peça de mobiliário, ou o emprego que colocaram no quadro. É impressionante. E muito fácil. É como um dia de artesanato com Deus. Experimente.

Não dê guarida a ácaros | Dr. Leo Galland

Eis mais um bom motivo para controlar o pó: desde aquela empoeirada prateleira onde é difícil chegar até ao espaço à volta da aparelhagem estereofónica ou ao espaço por baixo da cama, o pó que existe na sua casa pode conter minúsculas criaturas chamadas, adivinhou, ácaros. Não os pode ver, nem eles a si. Estas criaturinhas primitivas têm oito patas, não têm olhos e são parentes das aranhas. Alimentam‑se da pele libertada pelas pessoas e pelos seus animais de estimação. Um grama de pó costuma ter entre 100 a 500 ácaros.

Os ácaros são responsáveis pela maioria das nossas alergias ao pó. Dito de outra forma, a alergia ao pó é acima de tudo uma reação alérgica aos produtos de excreção e aos corpos de ácaros. Mais importante, os ácaros contêm enzimas tóxicas que danificam diretamente o revestimento respiratório, permitindo um aumento da penetração de irritantes e alergénios existentes no ar. O seu corpo tem uma resposta protetora, um inibidor natural de enzimas que pode limitar os danos produzidos pela enzima tóxica dos ácaros, mas os poluentes do ar nos espaços interiores bloqueiam os efeitos do inibidor de enzimas. A combinação de ácaros e poluição do ar interior pode criar uma tempestade perfeita que leva diretamente à asma alérgica.
Na verdade, os ácaros não precisam de pó para sobreviver. Precisam de humidade e de um lugar macio para se esconderem, como mobiliário estofado e roupa de cama. Para os apanhar mais facilmente, use um aspirador com um filtro HEPA. Um aspirador comum limita‑se a soprar os ácaros pela casa. Use um pano húmido ou uma esfregona, como já referi, para não libertar o pó e apanhar os ácaros. Se usar um método seco, estará apenas a espalhá‑los.
Se possível, retire a alcatifa ou tapetes do quarto e substitua‑os por soalho de madeira ou mosaicos; isto elimina um dos habitats dos ácaros. Coloque capas antiácaros no colchão, almofadas e edredão. Pelo menos uma vez por semana, lave toda a roupa da cama com água quente para matar os ácaros. www.leyaonline.com/pt/livros/saude/o-grande-livro-das-alergias/E mantenha a humidade relativa da sua casa e local de trabalho em níveis baixos.
Um artigo de revisão realizado em 2014 pela Faculdade de Medicina de Harvard, em que se analisou pesquisa sobre a minimização de alergénios nas habitações, confirmou que esta é a estratégia mais eficaz para reduzir os ácaros em casa: limpar com frequência, usar roupa de cama impermeável a ácaros e lavá‑la em água quente uma vez por semana, manter a humidade abaixo de 50 por cento e não ter carpetes nem bonecos de peluche na divisão.

Melhore o seu ambiente | Jen Sincero

Se aspira a ter um estilo de vida mais desafogado e inspirador do que tem atualmente, e se está a visualizar ativamente esta realidade, não será fácil manter os pensamentos elevados e concentrados se cada vez que chega ao seu apartamento acanhado fica deprimida. 

Assim, embora esteja a pensar e a imaginar a mudança antes de ela acontecer, faça o que puder para criar alguns melhoramentos ao sítio onde está agora. Pinte as paredes e arrume a casa. Arranje mobílias novas ou restaure as que tem. Deite fora a tralha, deixe entrar o ar, ponha obras de arte inspiradoras nas paredes. Além de manter a sua frequência elevada, isto dirá ao Universo que não está a brincar, que está a fazer o que pode e à espera de mais instruções quanto ao como.

Bolachas de aveia com frutos secos | Luísa Fortes da Cunha e Raquel Fortes

A receita destas bolachinhas de aveia supersaudáveis foi-nos oferecida pela Fátima Franco e tornou-se num verdadeiro sucesso nas nossas casas. São fáceis e rápidas de fazer e tão saborosas, que desaparecem num ápice. São um dos nossos snacks para o meio da manhã.


 
Tempo de preparação: 35 minutos › Serve: 10-12 bolachas
Ingredientes
1 ovo
1 colher de sopa de mel
1 colher de sopa de óleo de coco (líquido – aquecer no micro-ondas durante 10 segundos ou em banho-maria)
1 colher de sopa de farinha de aveia, fina
2 colheres de sopa de aveia, em flocos finos (torrar numa frigideira durante 1 minuto)
1 colher de sopa de cacau puro, em pó
½ chávena de leite (aveia, amêndoa, etc.)
1 colher de sopa de nozes, picadas
1 colher de sopa de pinhões
6 amêndoas, picadas
1 colher de sopa de arandos, secos
1-2 colheres de sopa de coco, ralado

https://www.leyaonline.com/pt/livros/culinaria-e-gastronomia/criancas-saudaveis-familias-felizes/Pré-aqueça o forno a 180 ºC e coloque uma folha de papel vegetal a forrar o tabuleiro.
Junte todos os ingredientes, de forma a obter uma papa.
Deite colheres de sopa desta massa num tabuleiro, dando-lhes a forma de bolachas redondas. Leve ao forno entre 20 e 30 minutos.

A razão por que melgas e vespas não nos largam | Dra. Yael Adler

Mal chega o verão, começam a acumular‑se na nossa pele pontos avermelhados que provocam comichão. São as melgas que não nos deixam em paz! Mas por que razão há uns que não param de ser picados, enquanto outros parecem ser poupados? Cerca de 20 por cento das pessoas são verdadeiros ímanes para as melgas.


No entanto, só as fêmeas das melgas é que querem o nosso sangue. Precisam das proteínas e do ferro que este contém para conseguirem pôr os seus ovos. Por si, as melgas fêmea até sobreviveriam perfeitamente apenas à base de néctar e de sucos vegetais adocicados; esta opção alimentar fora do regime vegetariano, com recurso a sangue humano ou animal, resulta das necessidades da sua prole. Para tal, a progenitora perfura de modo certeiro os capilares existentes na derme tanto dos seres humanos quanto dos animais. A cada picada rouba à sua vítima entre 0,001 e 0,01 mililitros de sangue.